E os nossos Pinpoos? O Amigo Bicho chama você para reflexão

1. Há duas semanas, a história do Pinpoo corre o Brasil em trocas de e-mails entre protetores. Isso porque a dona Nair procurou seus direitos e também se mudou para Porto Alegre para procurar o cãozinho e colar cartarez por todo entorno do aeroporto. E-mails de protetores foram mandados para os jornais da Capital, por exemplo, mas não saiu nenhuma nota. Só o G1, portal da Globo na internet, deu um pequeno texto. Quem se interessou foi o Pânico na TV, da Rede TV (Pampa, aqui no RS). Aí, a coisa pegou vulto, com uma campanha em rede nacional para procurar o cão. Então os grandes jornais embarcaram, mesmo que tardiamente. A coisa deu certo e o cão foi achado. Uma bela história escrita, certamente com o rosnado daqueles que criticam os meios de comunicação que dão cada vez mais espaço para os bichos.
2. Olhe em torno dessa página (referindo-se a página semanal no CG) o número de cães desaparecidos, que os donos (famílias, crianças, velhinhos) procuram ou deveriam procurar. Alguns estão há meses ali. E algumas histórias são trocadas semanalmente, num rodízio, de tantos apelos que o Amigo Bicho recebe. Começe a prestar atenção pelas ruas para ver se você não acha um dos nossos ‘Pinpoos’. E, se você perder seu pet, cole cartazes, procure o Amigo Bicho, os outros jornais, fale com as pessoas nas ruas. Não é nenhuma vergonha pensar no animal sumido como um membro da família que se perdeu e você sofre por não saber se está bem.
3. Outra coisa que chama atenção é o número de pessoas interessadas no sósia do Pinpoo. O cão merece, tanto quanto milhares que vagam pelas nossas ruas. Você já tinha reparado neles, maltratados, famintos, doentes? Ou só se interessa por ‘cães celebridade’? Quem sabe você se responsabiliza por algum desses bichinhos que sobrevivem aí pelas ruas do seu bairro? Não precisa nem adotar definitivamente. Você pode abrigá-lo e procurar uma família para esses bichinhos. Não é tão difícil assim. Para você, será apenas um caso. Protetores tem dezenas de casos e conseguem. Antes, você precisa levá-lo a um veterinário e castrar para evitar novas crias. Não vai sair mais caro que um dos seus churrascos com a cervejinha de domingo. E a recompensa para gente é... bem, só você sabendo para sentir.
O cão da foto abaixo foi um dos tantos Pinpoos retirados do abandono das ruas. Quem se preocupou com ele foi a Eva, uma simples catadora.

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