O Anjinho foi resgatado semana passada em Gravataí, mas não resisitiu e se foi no mesmo dia. Era um cãozinho que um dia deve ter sido lindo e mimoso, pequenino, branquinho e feliz. Um dia deve ter sido um filhote que certamente ganhou um afago. Mas a felicidade se foi, quando jogado às ruas e a própria sorte, não conseguiu sobreviver. D. Eva, que anda pela cidade catando o lixo da sociedade para vender por trocados, largou seu saco cheio de pets e carregou a criaturinha para casa. Me ligou da vizinha, em desespero, que havia pego um cachorrinho muito magro, com sarna e bicheiras e não comia. Abriu a boquinha e se deparou com cena terrível. Nem céu da boca o pequeno tinha mais, tomado de bicheiras, que o comeram vivo. Corri ao telefone em busca de uma carona e consegui internar as pressas com a dra. Audrey (outro anjo em forma de gente). O pobrezinho já nem sangue mais tinha, só um líquido rosinha bem difícil de tirar. Partiu na mesma noite. Era um anjinho que testava os humanos aqui na terra, vendo quem seria capaz de pegá-lo e lhe dar um último suspiro de dignidade ao morrer. Sobrou a continha.
Mais fotos do anjinho no álbum dele, aqui. São fortes, então não postei no diário.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
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5 comentários:
que coisa trsite, thiane... que coisa mais triste...
Muito triste mesmo... é mto injusto esses seres tão puros sofrerem pelos erros da humanidade...
Que esse anjinho descanse em paz. Nenhuma criaturinha merecia passar por isso, como o ser humano é mal e insensível diante de tanto sofrimento. Ainda bem que ele foi resgatado e morreu com dignidade.
Rose
quanto mais eu conheço os homens, mais eu gosto do meu cachorro... (Schopenhauer)
quanto mais eu conheço os homens, mais eu gosto do meu cachorro... (Schopenhauer)
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